quarta-feira, 30 de setembro de 2020
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Caminhos herdados
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Racismo Ambiental
Racismo Ambiental
Por : Coletivo Resistência AfroCerrado
O
racismo possui várias dimensões e se modifica para se adequar aos valores
vigentes que mudam com o passar dos anos, portanto, racializar questões
ambientais também é importante para identificar e combater desigualdades. A
partir dessa demanda surge então, em 1981, o termo Racismo Ambiental, cunhado
pelo ativista estadunidense pelos direitos civis Dr. Benjamin Franklin Chavis
Jr. Ele denunciava injustiças ambientais as quais a comunidade negra estava
exposta, como a condução intencional de pessoas negras para moradias com risco
de contaminação e poluição, e a exclusão de líderes negros em movimentos
ambientais. Dessa forma, racismo ambiental é toda e qualquer política ou ação
que dificulta, impede ou limita o acesso e uso dos recursos naturais baseado em
raça ou cor.
No
contexto global podemos perceber essas desigualdades das relações ambientais
com o norte e sul global: Europa e suas colônias e ex-colônias, os resultados
do colonialismo e imperialismo com grandes impactos nas populações originárias
de territórios colonizados. A forma como alguns países são afetados por
catástrofes podem ser bem exemplificadas aqui. Os impactos causados por furacões
em regiões de infraestrutura pouco desenvolvidas como o Haiti são bem mais
desastrosos que em regiões atingidas nos Estados Unidos e até mesmo a comoção
torna-se seletiva nesses casos.
Enquanto a campanha de reconstrução de
Notre-Dame arrecadou mais de 900 milhões de dólares, a situação de países do
sudeste africano após a passagem do ciclone Idai dependeu de ajudas
humanitárias inferiores ao arrecadado da catástrofe da Catedral parisiense, com
recolhimento de apenas 2% do objetivo.
No
Brasil, as injustiças ambientais afetam várias comunidades que são formadas em
sua maioria por pessoas negras, indígenas e pardas, que são as mais
socioeconomicamente vulneráveis. As populações periféricas e faveladas,
comunidades indígenas e quilombolas, ribeirinhas, os povos ciganos,
vazanteiros, geraizeiros, caiçaras, extrativistas, entre outras comunidades
tradicionais, são as mais impactadas pelo racismo ambiental, possuem pouca ou
nenhuma representação política e são excluídos dos processos de tomada de
decisão.
No
contexto urbano, as populações das periferias e favelas são afetadas pela
carência de água potável, falta de saneamento básico e tratamento de esgoto,
pela presença de lixões próximos a moradias e por construções irregulares à
beira de rios e encostas de morros. Todos esses fatores expõem essas populações
a doenças e oferecem riscos de acidentes, contribuindo à maior mortalidade.
Referências:
Alliance Development Works. World Risks Report, 2013.
Disponível em: https://collections.unu.edu/eserv/UNU:2018/WorldRiskReport_2013_online_01.pdf
O
que é Racismo Ambiental e como surgiu o conceito? Portal Ecycle. Disponível em:
https://www.ecycle.com.br/8123-racismo-ambiental.html
Reconstrução de
Notre Dame já recebeu R$3,5 bilhões...site Meia hora. Disponível em: https://www.google.com/amp/www.meiahora.com/amp/geral/mundo-e-tecnologia/2019/04/5635326-reconstrucao-de-notre-dame-ja-recebeu-r--3-5-bilhoes--mas-tragedia-na-africa-segue-esquecida.html
Sobre os autores: Resistência AfroCerrado; Instagram @r.afrocerrado
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sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Estão queimando as nossas florestas.
Estão queimando as nossas florestas.
Por: Marta Quintiliano
Nos últimos anos o mundo vem passando
por mudanças climáticas que vem sendo anunciadas pelas as comunidades que estão
em contato direto com as faunas e a flora. Os anciões, pajés vem alertando
sobre as consequências das invasões dos territórios com objetivo pontual os
desmatamentos, garimpos, plantações de soja, eucaliptos para servirem aos
anseios capitalistas. E não me venham com a “balela” que AGRO É POP. Pergunte
para as pessoas que ainda resistem nas comunidades quilombolas, ribeirinhas,
indígenas que estão sendo cercada pelas hidrelétricas, e tendo os rios
contaminados com veneno por pura maldade o que isso tem de POP? A
política de morte? De limpeza étnica?
Aqueles que ousam permanecer nos território que é seu por direito a terra. Em uma sociedade que nega a existência da população indígena, negra quilombolas e outras pelo simples fatos de não compreenderam a relação dessas comunidades com a terra que não perpassa o uso privado para nós a terra é de uso coletivo. Por que é tão difícil respeitar outras formas de vidas?
Fonte: imagem da Internet
Trago aqui uma trecho da dissertação da Mestra Quilombola em Direito Agrário Vercilene F. Dias “ Para o povo quilombola, terra não é só um pedaço de chão, mas um conjunto material e imaterial da vida desses povos, que se constitui em um espaço cultural, político e territorial, que buscamos dentro do aparelho estatal como cidadãos e como povos que somos. O que se reivindica, em suma, é o respeito às diferenças e ao exercício pleno dos direitos de um povo, que manteve seu território protegido durante um longo tempo sem a presença do aparelho estatal. Não se trata de uma usurpação de poder ou de competência, trata se, em específico, da defesa de nossos territórios históricos e da nossa história.”
Por isso, é importante que a sociedade una-se a nós e proteja as matas, as florestas, as águas. É importante a conscientização para que aconteçam as mudanças de hábitos que colocam em risco a vida de todos. O céu está mudando de cor rapidamente e não tem um povo escolhido todos serão atingidos pela a ganância daqueles que não percebem que o acontece na Amazônia reflete no mundo todo. Por enquanto, podemos pressionar os gestores para que apresente políticas públicas para amenizar os desmatamentos e queimadas. O ar condicionado não salvam vidas! E sim, uma mudança de comportamento diante dessa triste realidade.
Sobre a autoria: Mulher preta quilombola, pesquisa Afroafeto e Cura.
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Voo da alma
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Em breve novidades.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020
A Luta de Egos
![]() |
Foto: Arquivo Pessoal |
Seguindo para o fato de quando me deparo com um assunto de meu interesse e logo os dedos coçam para pontuar, adicionar, até mesmo criticar no poste alheio, nasce uma discussão nas redes sociais. Resultado: muita falta de leitura sem choques de egos. Sentimento de dor no calcanhar, Aquiles? Confesso que apelei e exclui um grande camará (e ele nem é bolsominion).
Para fechar explico a ideia de discussão circular, que pode ser vista como uma maneira de aceitar um espiral de saberes, respeitar que um assunto tem vários pontos, cada um puxa um e vai gerando ou resgatando um modo de ver, seguimos rodando. Tudo em movimento, nada rígido, tudo impermanente e flexível. Sigamos!
Sobre a autoria: Mulher indígena do povo Puntaré Para, Chiquitania, Bolívia. Educadora Social e Artesã@aya.dubem Saboaria Natural e Artesanal, Sabedoria e cura da Natureza🐍.Luta, amor e arte!🏹CHIQUITANA🏹
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quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Aperto
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
A jovem negra de 26 anos, acusada de matar o próprio filho que hoje tem 2 anos de idade.
Matéria: Ryck Bastos - CEO da Rádio Boa Música FM
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A vida de jovem professor negro quilombola importa?
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Foto: Associação Quilombola Kalunga |
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Dilúvio
Imagem retirada da internet |