A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu
retomar as bandeiras tarifárias e estabelecer patamar vermelho 2 para o mês de
dezembro. Em reunião extraordinária, a diretoria da reguladora optou pela
revogação do despacho de maio, em que mantinha as contas em bandeira verde, sem
custos adicionais para o consumidor, até o final de dezembro por causa dos
efeitos da pandemia da covid-19.
Com a baixa afluência dos principais reservatórios do
pais, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, que levou ao acionamento das termelétricas,
que por sua vez, pressionou os custos da geração de energia.
Segundo o relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, o
consumo de energia retomou patamar pré-pandemia no mês de setembro, e o setor
enfrenta mais uma seca que a muito não se via. Por esses motivos a avaliação da
Aneel é que o sistema de bandeiras precisa ser retomado imediatamente, e não apenas
em janeiro de 2021, como indicava a nota técnica do órgão regulador.
No atual sistema que se encontrava suspenso desde maio,
na cor verde não há cobrança de taxa extra, o que indica condições favoráveis de
geração de energia. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100
kwh (QuiloWatt-Hora) consumidos. A bandeira vermelha pode ser acionada em dois níveis,
que dependera da quantidade de termelétricas em acionamento. No nível 1, a taxa
extra é de R$ 4,169 a cada 100 kwh. O nível 2 essa cobrança é de R$ 6,243 a
cada 100 kwh.
O
Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (30/11), nos traz uma
estabilização da Taxa Selic em 3,0% para 2021, mantendo-se a previsão de manutenção
em atual patamar de 2,0%, para esse ano.
Pela 16ª semana consecutiva houve aumento no IPCA (Índice
de Preço ao Consumidor Amplo), saindo de 3,45% na semana anterior para 3,54%, vale
lembrar que o centro da meta oficial para 2020 é de 4% e 3,75% para 2021, ambos
com margem 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Para 2021 o aumento
chaga a sua 6ª semana seguida, com inflação calculada em 3,47%.
Com
relação ao PIB (Produto Interno Bruto), houve melhora nas estimativas tanto
para 2020 como para 2021. A contração para este ano foi estimada em 4,50%, uma
redução de 0,05% com relação à semana anterior. Para 2021 estima-se que o PIB
volte a crescer com uma taxa de 3,45%.
By:
Tony Macêdo
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